Curso de formação para Educadores da Secretaria Municipal de Educação de Campinas - Atendendo as diretrizes do Departamento Pedagógico, o curso pretende despertar no educador o interesse e a compreensão pelos diferentes ambientes, estimulando seu envolvimento afetivo com esses espaços como processo de conhecimento e aprendizado, resignificando o conceito de ambiente. Além disso, visa proporcionar aos educadores uma ferramenta básica para a contextualização no ambiente escolar.
Bem vindo ao curso!
Na aula inaugural, deixamos um primeiro exercício: Fazer uma comparação entre o Parque, a Unidade Escolar e um outro local de livre escolha.
Lembra do "Agassis"?
Pensem, pensem, observem, será que não escapou nada? Que tal fazer de novo?
Ótimo, agora ficou fácil... é só postarem comentários aqui para análise e discussão!
Até a próxima aula!
10 comentários:
A escola é um ambiente pedagógico, voltado p/ as práticas educativas e de letramento, com espaço também para as artes e o faz-de-conta. Porém é um local onde pouco se tem contato c/ o meio ambiente. Ele é trabalhado através de fotos, reportagens,informações, etc. No máximo que se encontra são escolas com jardins ou parquinho rodeado de árvores, pássaros e insetos de jardim, assim como qualquer outro local, o que também favorece o contato e descobertas do ciclo da natureza.
Já, o Parque das Águas é o retrato vivo do meio ambiente e sua biodiversidade. Um local que atrai e encanta, repleto de informações à vista. Também é um local que favorece o despertar dos sentidos, criatividade e expressões.
O Parque é um espaço que pode ser muito bem aproveitado na aprendizagem de nossos alunos, pois há muitas espécies de plantas e aves, podendo o educando fazer a relação com o que aprendem em sala de aula.
Na UE, embora o espaço seja pequeno, também é possível fazer essa observação.
Pensando em algo maior, Campinas tem muitos espaços que podem ser utilizados como facilitador da aprendizagem.
O parque das águas é um ambiente que favorece a observação da fauna e flora local. Assim a prática pedagógica pode ser auxiliada, pois o contato do aluno com esse biossistema estimula a observação e o pensar.
Muito bom, aproveitarei para minhas atividades...,quem sabe terei a oportunidade de conhecer o Projeto de perto. Solano
Precisamos mudar nosso olhar,em nosso ambiente escolar.
Comparando com o parque:sentir os cheiros,cores,paisagens todo borbulhar do parque.
Estudar nesse santuário é um privilégio. Profa. Cida
Ao ler a postagem e a foto do peixe, lembrei do texto sobre o rapaz que recebeu a tarefa de observar um peixe no aquário, e se entediou rapidamente com a tarefa. Porém, ao ser estimulado por seu mestre a observar melhor, descobriu muitos outros detalhes que lhe passaram despercebidos nas primeiras observações. Penso que o curso nos auxiliará também em nossas observações daqui pra frente, tanto no que se refere às artes em si, como também no que se refere ao nosso cotidiano escolar. As mudanças devem começar dentro de nós. Quando algo muda em nós, é inevitável que as pessoas à nossa volta percebam a mudança.
QWE paraíso
Nossa aula,de reconhecimento do parque foi um olhar da minha doce infância na roça lá nas bandas de Olímpia.Que saudades!
Nossa aula,de reconhecimento do parque foi um olhar da minha doce infância na roça lá nas bandas de Olímpia.Que saudades!
O Parque das Àguas me leva a pensar que nossos encontros com a vida sejam como "O tempo nos parques" Vinicius de Moraes
O tempo nos parques é íntimo, inadiável, imparticipante, imarcescível.
Medita nas altas frondes, na última palma da palmeira
Na grande pedra intacta, o tempo nos parques.
O tempo nos parques cisma no olhar cego dos lagos
Dorme nas furnas, isola-se nos quiosques
Oculta-se no torso muscular dos fícus, o tempo nos parques.
O tempo nos parques gera o silêncio do piar dos pássaros
Do passar dos passos, da cor que se move ao longe.
É alto, antigo, presciente o tempo nos parques
É incorruptível; o prenúncio de uma aragem
A agonia de uma folha, o abrir-se de uma flor
Deixam um frêmito no espaço do tempo nos parques.
O tempo nos parques envolve de redomas invisíveis
Os que se amam; eterniza os anseios, petrifica
Os gestos, anestesia os sonhos, o tempo nos parques.
Nos homens dormentes, nas pontes que fogem, na franja
Dos chorões, na cúpula azul o tempo perdura
Nos parques; e a pequenina cutia surpreende
A imobilidade anterior desse tempo no mundo
Porque imóvel, elementar, autêntico, profundo
É o tempo nos parques.
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